Pratarias


Belíssimo e histórico tinteiro em prata portuguesa

R$3.800,00

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Belíssimo e histórico tinteiro em prata portuguesa, contraste Javali, do final do século XIX, com recipiente em cristal Baccarat, lapidado à mão, corpo em formato quadrado de platô circular elevado, bordas recortadas em movimento sinuoso simétrico de ponteiras em saída brusca semicircular, centros laterais fartamente cinzelados com florões, sendo dois de belíssimas reservas centrais emoldurados de volutas e concheados dispostas em movimento assimétrico em lados opostos e 2 outros belíssimos florões de arranjo de folhagens, folhas e flores, pertencente ao General Sólon, localizado e datado, Pará, 24/10/1899. Coleção particular. Medidas: 26 x 26 x 19 cm.Nota sobre a procedência: Frederico Sólon de Sampaio Ribeiro, conhecido como Tenente Coronel Sólon. "Filho de Vitorino José Ribeiro, um fazendeiro gaúcho, e Ana Emília de Sampaio, mudou-se menino para Estrela. Militar, lutou na Guerra do Paraguai. Foi nomeado governador de Mato Grosso em 1891, de 16 de fevereiro até 1º de abril, depois deputado federal e inspetor do Tribunal de Guerra no Pará. Teve atuação destacada na Proclamação da República. Responsável por espalhar a falsa notícia de que o Marechal Deodoro da Fonseca, convalescendo em sua casa, e Benjamin Constant, tinham sido presos pelo governo imperial, e que os batalhões da Capital seriam removidos para o interior. As notícias, tratadas como ação de contra inteligência, provocaram a sedição e o golpe de Estado. Isso porque para os militares, do Exército e Marinha, estava claro que não deveria haver um terceiro reinado no Brasil, e cerca de 160 estavam tão determinados na implantação da república que fizeram um pacto de sangue, em que, acompanhariam o ideólogo do movimento Benjamim Constant até a resistência armada, ou guerra civil. Além dessa firme participação, Sólon foi o encarregado de entregar a D. Pedro II a ordem para o exílio da família imperial. Segundo tradição familiar recebeu uma espada de ouro com o brasão de D. Pedro II do próprio. Esta espada foi sucessivamente herdada pelo filho que saísse oficial das forças armadas. O último a recebê-la foi o general Mário Sólon Ribeiro, falecido, neto de Frederico Sólon. Hoje a espada se encontra em exposição no Museu da República, junto com seus pertences."